sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Haloween no Liberalzinho P4

Mais um e chega!!!


Abração a todos os meus amigos, e muita alegria nesse Haloween pra quem vai pra alguma festa, heim!!!

domingo, 21 de outubro de 2012

Silêncio


Parei de desenhar um pouco pra vir escrever este texto. Está o maior silêncio aqui no meu escritório. Só o barulhinho do ar condicionado... Esse é o clima perfeito para se ter uma boa idéia. Dá pra ouvir direitinho tudo o que está acontecendo dentro da cabeça da gente. É importante esse momento, escutar todos os pensamentos e também aquele eco baixinho que uma idéia faz lá dentro, quando toca em outras idéias que já estavam cobertas de poeira... fazendo tudo vibrar em conjunto.

Quando eu consigo ficar uma horinha assim, em silencio, rabiscando algumas folhas de papel, é mágico! Tenho muitas idéias para personagens interessantes que dá pra incluir em velhas histórias, ou até crio histórias completamente novas, do nada... São muitas idéias, a maioria delas acaba sendo deixada meio que dentro de uma gaveta mental, ou se juntando a outras idéias que irão se tornar uma nova idéia mais completa no futuro - Nada se perde, é claro! O importante é deixar fluir essas informações. Deixa rolar, só vai acompanhando e registrando tudo em algum lugar. Tem gente que corre pra anotar tudo em um papel, outros falam e gravam o audio pra ouvirem depois. Eu prefiro só guardar na memória mesmo, enquanto vou rabiscando alguns desenhos do que seriam os personagens principais - faço algumas anotações quanto ao caráter deles do lado... anoto mais ou menos um enredo da aventura na mesma folha, conforme vão saindo os desenhos... testo algumas expressões faciais... é muito bom, muito zen!

Na história do kayder teremos um personagem que não é humano, mas que está aprendendo a emular os sentimentos humanos conforme a aventura vai se desenrolando. Sinistro desenhar uma coisa assim. No começo, seu rosto deve ser estático, sem a menor expressão facial - e isso é uma coisa meio que contraditória até de se existir em uma história em quadrinhos - sobretudo no estilo que eu gosto de desenhar, o mangá! Digo isso porque em muitas ocasiões o personagem precisa falar sem dizer nada. No silêncio total!

Na primeira parte da história, kayder vai estar no espaço. No vácuo gelado do espaço sideral. Nem onomatopéias existem alí! Muitos autores abrem mão dessa característica do espaço, por exemplo em cenas de guerras entre naves, onde sons de vários volumes, tipos, e até cores diferentes são ouvidos - tudo pra dar mais dramaticidade á sequência. mas imagine só o oposto... Imagine uma cena bem relista, com uma pessoa se movendo na lua... Sem o som, você teria que passar o peso daquela ação nos movimentos dos personagens, na falta de gravidade, nas expressões faciais... opa, o Kayder não pode ser expressivo, então, mais uma dificuldade pintando aí!

Tudo bem quieto.
Só o som do ar-condicionado.
Silêncio.
Tentando ouvir o eco que as ideias fazem ao se esbarrarem.
De repente, um passo sobre a superfície de um planeta destruído.
Um robõ pega um objeto no chão.
É um broche com uma foto de uma família feliz.
O robô aperta um pequeno botão no broche.
Um holograma começa a ser transmitido. É uma espécie de vídeo mostrando pai, mãe e filha brincando, alegremente.
o vídeo termina. O robô guarda o broche em seu cinto e vai embora.
Tristeza!

Mas isso é uma história pra crianças, por que tão triste assim?
Talvez porque não haja nenhuma beleza, alegria ou glória em uma situação dessas.
Kyder está triste, muito triste... mas não pode demonstrar isso, afinal, está apenas aprendendo a emular seus sentimentos.

...e segue andando, pisando sobre o solo do planeta destruído no silêncio do vácuo espacial.
e eu volto pra prancheta, pra desenhar mais um pouco.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nuclear boy tá de volta!

Páginas publicadas até agora!





Dessa vez estou fazendo uma HQ mais liht, com mais piadinhas pra alegrar a galera!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mídias


Meu filho adora desenhar. Pode ficar mais de uma hora, direto, sentado na mesa, brincando com seus lápis de cor – desde que alguém fico com ele, trocando ideias, rabiscos, carinhos... é uma delicia! Eu disse lápis de cor, mas isso pode variar muito. O menino é multimídias  hehehe... giz de cera, colas coloridas, massinha (ja desenhou e colou uns pedaços de massinha nas mãos e pés dos personagens – ficou demais, deu um volume inesperado!!!), tintas guache, e por aí vai. Agora ele descobriu uma nova maneira de se expressar, uma coisa que não existia na época que eu tinha meus 4 aninhos: Photoshop!

Nem preciso falar nada, né... é só ele me ver sentando na mesa e ligando o computador que ele ja vem se achegando, sentando no meu colo e tirando a canetinha da mesa digitalizadora da minha mão. A i começa aquela briga, porque eu preciso trabalhar, e ele também. Na concepção dele, ficar navegando na internet e desenhando não é trabalhar, mas na minha... bom, deixa pra lá!!!

Antigamente se não dava pra pegar na mão, numa folha de papel, cartolina, lixa, sei lá... e sair correndo pra mostrar pra mamãe, não existia. Hoje, a coisa mudou! Agora ele termina o desenho no computador e me dá aquela bronca: -Salva, heim, pai! Não vai perder o meu trabalho!!! – Ai, moleque!!!
A mamãe está trabalhando, com a cabeça quente já às 3 da tarde quando recebe um e-mail do nenê com um desenho feito no maior capricho... Pronto, salvou o dia da mamãe... Agora deixa o papai trabalhar, vai, filho. Senta lá, vai ver desenho. Isso!

Hoje existem os computadores, notebooks, celulares, tablets... E tudo isso é muito legal. É tão fácil pra eles aprenderem a manusear os aparelhos. Meu filho joga melhor o Angry Birds e o Fruit Ninja do que eu! Impressiona a capacidade deles em aprender coisas novas. Tanto que uma simples história em quadrinhos impressa em um gibi acaba ficando chato, desinteressante... Eles não precisam mais ter a revista impressa pra mostrar prós amiguinhos. Eles mandam um link prós colegas abrirem em seus tablets, notebooks, até celulares...

Aí é que tá pegando a coisa toda: Pra quê gastar uma fortuna com uma impressão offset ou digital que seja, em uma revista em quadrinhos que vai, infalivelmente, se estragar em uma semana no máximo nas mãos desses meninos e meninas de 4 ou 5 anos – se podemos fazer uma coisa indestrutível, usando as mídias digitais?

Tem muita gente defendendo o lado dos livros e revistas impressas, que eles nunca vão acabar, que o prazer de folhear uma revista é único, que é mais confortável, tátil, e etc... Tá, concordo... Pros adultos. Para as crianças, já acho que uma revista impressa é desperdício! E não falo só de dinheiro, não, afinal uma revista de boa qualidade custa caro e não dura quase nada – mas falo também em desperdício de potencial criativo e produtivo!!!

Em uma publicação digital é possível criar com a cabeça nos recursos disponíveis, que são ilimitados. Só pra exemplificar aqui, podemos usar animações, sons, musicas de fundo, transição de fotos, falas dubladas, legendas em outros idiomas, finais alternativos, minijoguinhos que precisam ser vencidos para avançar para o próximo capítulo, personagens customizáveis  joguinhos de perguntas, atividades como passatempos, formulários de emails com as opiniões dos leitores...

Foi pensando em tudo isso que eu voltei a fazer aquela pergunta para mim mesmo: Como contar toda essa epopeia em uma história em quadrinhos? E pior, como deixar de uma forma que as crianças entendam e gostem?

Falei com o Breno da possibilidade de fazermos uma animação do primeiro capítulo de kayder. O planeta vem aparecendo lá no fundo da imagem, que seria uma visão do espaço, cheio de estrelas... Vai dando um zoom no planeta, bem devagarzinho. De fundo, uma musica bacana... meio lenta, meio rapidinha. Ouvimos uma voz fazendo a locução: ”Era uma vez um planeta distante, habitado por pessoas muito inteligentes. Eles já haviam atingido um grau evolutivo supremo, tecnologicamente falando. Tudo era lindo por lá, metálico, brilhante, luminoso... ”

De repente a música começa a ficar mais rápida. O zoom no planeta também acelera... Começa uma cena de guerra entre os habitantes de lá! Imaginem só, que bacana: Os mesmos desenhos que teríamos que fazer, estáticos, paradões  chapados – estariam em movimento, em camadas diferentes de profundidade, vivos!!! Seria possível ver um exército vindo em direção ao outro realmente, apenas com alguns cliques editando-se a timeline de um Flash, por exemplo... Pouco trabalho à mais, mas a magia da cena seria ampliada umas 500 vezes na cabecinha dos nossos meninos! E ainda dá pra manter os balões de falas, desenhar as onomatopeias e tudo o mais que é característico à uma HQ!

Tá na cara que ele topou na hora! Pró papai foi um desafio à mais! Mas tudo bem, adoro desafios, e também adoro ver o brilho no olho dele quando acerto nessas coisas e percebo isso, naquela expressão facial linda que ele tem! Agora o problema é descolar um tempo pra fazer isso tudo, hehehe!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Origem de Kayder


Meu filho e eu já tinhamos um personagem legal pra fazermos a nossa história - o Kyder - e tinhamos o mais importante de tudo, também: a vontade de fazer uma histórinha! Então eu perguntei pra ele como começariamos a contar essa história...
- Vamos começar... (pausa de uns sete segundos)... do começo, papai!

Parece meio óbvio, afinal toda história precisa ter um começo, um meio e um fim... mas eu entendí o que aquele mulequinho barrigudinho, de cabelo liso com os dedos sujos de tinta estava querendo dizer... Ele queria começar com a origem de Kyder! Eu sempre gostei de pegar uma revista nas mãos, e babar em uma capa muito bem feita, depois abrir e dar de capa com uma belíssima splash page com ação, talvez uma explosão, uma daquelas cenas que te ganha, logo de cara... depois o autor se vira pra contar o que aconteceu pra chegar aquele ponto, ou em flashbacks, ou voltando no tempo, ou em resumos, sei lá... Mas não era assim que meu menino queria começar a história. Afinal, estou contando uma das aventuras que se passa dentro da cabecinha de um garotinho de quatro anos de idade, que ainda está curtindo aqueles começos de histórias com Era Uma Vez...

Então vamos lá: Era uma vez um planeta distante, habitado por pessoas muito inteligentes. Eles já haviam atingido um grau evolutivo supremo, tecnologicamente falando. Tudo era lindo por lá, metálico, brilhante, luminoso... mas a mente das pessoas ainda era pequena, haviam guerras por todos os cantos... Não sei muito bem, mas acho que essa idéia vem de todo o lixo que é transmitido na TV. Nossas crianças estão tendo uma imagem negativa do mundo... para elas as pessoas são más, já repararam nisso?

O que acontece é que, devido à uma Guerra Mundial, todas as pessoas daquele planeta matam-se umas às outras! Só uma garotinha sobrevive - ela fora protegida pelo seu guardião, um robô criado por seus pais, chamado Kyder! Agora a menina vive neste mundo destruído, ao lado de uma máquina que ainda está aprendendo a emular seus sentimentos.

Infelizmente não existe mais nenhum alimento saudável no planeta. A menina morre. O robô é deixado sozinho.

Triste, não é?

É claro que essa é só a minha interpretação em cima de vários fragmentos de historinhas contadas pelo meu filho, em diversos momentos de diversos dias diferentes. Eu basicamente juntei as informações e organizei numa sequencia cronologica... depois eu li pra ele esse trecho e ele concordou que sim, poderia ser assim mesmo - que bom, não é?

Tá, mas... como contar toda essa epopéia em uma história em quadrinhos? E pior, como deixar de uma forma que as crianças entendam e gostem?

domingo, 7 de outubro de 2012

Animação em Flash


Uma cena animada para a nova animação que estou fazendo, continuando a serie de videoclipes com as musicas do meu amigo Jorge!!! confiram o passo a passo abaixo!!!


Primeiro fazendo uns rabiscos rápidos no Flash - usando a  ferramenrta de lápis, bem clarinha em uma camada.



Depois crio uma camada nova e começo os traços, usando o pincelzinho!




A cabeça é feita em outra camada, depois eu vou animar.


A asa também será animada, fiz em outra camada.
Começo a colorir.





Animando os olhos.


Colocando as sombras.



Exportando a animação. Prontinho, rapidinho - meia hora! Espero que tenham gostado, um abraço!

sábado, 6 de outubro de 2012

Turma da Mônica Jovem



Resolvi fazer esses desenhos hoje depois de ler o Turma da Mônica Jovem 50, Casamento do Século, tal... Muito bacana, viu, aconselho vocês a comprarem e lerem!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012