terça-feira, 25 de setembro de 2012

Nuclear Boy completo no facebook

Fala, galera!
hoje eu publiquei a ultima página da primeira parte do Nuclear Boy, lá no face. confiram: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.359454354130326.84734.206060942803002


Amanhã eu coloco aqui a versão em PDF, online (Issuu) e CBR, como algumas pessoas pediram.
Abraço, gente!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Como escrever uma HQ bacana?


Você quer escrever uma história? Uma aventura bem legal, cheia de ação, aventura, salvamentos, pessoas atirando, carros explodindo, um cão voando ou um alienígena com problemas com o álcool? Você pode! Esse é o grande barato ' você pode escrever aquilo que você quiser!

Do que é que você gosta?
Eu gosto de quadrinhos, hehehehe.

Que tipo de quadrinhos, meu amigo?
Super-heróis. ...e de zumbis! A, e de mutantes, adoro mutantes.

Como seria a aventura ideal pra você? Como seria uma historia que você gostaria de ler? Que não conseguisse parar a leitura enquanto não a terminasse e que mesmo depois de lê-la ainda ficaria muito empolgado com ela?
Ahhh, não sei direito... Já li muitas histórias tão legais...

Veja bem: Não estou perguntando quais histórias você gostou de ter lido, não é isso! Eu quero saber qual a história que ainda não existe e que você gostaria que existisse!
Aaaaaaaaahhhhh, tá bom! Eu preciso pensar, então!

Você viu a diferença alí? É assim que devemos pensar antes de começarmos a escrever alguma coisa. Temos que criar algo novo, diferente, pessoal... Tem que ter alma o negócio, senão nem você vai querer ler depois de escrever. Tem que ser seu! Mas  o que muitas pessoas fazem é reunir tudo aquilo que gostam, ou seja, que já existem por aí, que já foram explorados por vários outros escritores, que você já sabe até o que vai acontecer, reunem tudo, jogam em uma bacia, misturam e servem para os leitores. Aí é que tá o problema das histórias que encontramos por aí hoje em dia! Fica aquele negocio estranho, meio que forçado! E também acabamos tirando nossas conclusões pessoais sobre a obra em cima do repertório que nós próprios temos e esperamos encontrar alí. Por exemplo: Um zumbí começa a seguir uma garotinha. Ela sai correndo quando vê uma porta no fim do galpão escuro. Aí o zumbi daquela história começa a correr atrás dela - PÁRA!!! Pode parar porque zumbí não corre!!! - É isso o que passa na sua cabeça! Zumbí não corre! Existem uma centena de filmes de zumbís e em todos eles os zumbís são umas lesmas, devido ao vigor mortis e coisa e tal... - Isso é o que você pensa sobre zumbís, mas não é o que o autor pensou na hora que ele criou a história! Esse é o perigo de pegar coisas que já existem: você acaba criando uma armadilha pra você mesmo, restringindo a sua criatividade! Não é absurdo existir um zumbí na história, o absurdo é um cara morto conseguir correr!!!

O que você está criando aí?
Vou criar um super-herói novo!

É mesmo, que legal. Quais são os poderes dele?
Ah, ele vai voar, né...

Hum!
E vai disparar raios dos olhos! Ele é muito poderoso! Os raios saem do anel mágico dele e percorrem pelo seu corpo. No coração dele sofrem uma ativação. Se ele fosse mal, seria um raio negro, mas como ele é bom, o raio é azulado claro!

Entendí! Seria meio que um super lanterna verde ciclópico!
Você tá tirando o meu herói, cara?

Veja bem. Não estou sacaneando ninguém, nem menosprezando ou desmerecendo... Isso já aconteceu comigo várias vezes e é o que sempre irá acontecer, afinal de contas, temos no nosso subconsciente gravado tudo aquilo que mais gostamos. Fica lá, guardadinho em uma prateleira, esperando o momento certo pra aparecer. Quando você pensa Vou criar um Herói é nessa prateleira que você vai buscar dados para começar a criação. Não tem nada de errado nisso. Mas o que devemos pensar é mais ou menos em utilizar esse repertório apenas como base para o que você gosta. Eu gosto disso e queria criar algo parecido com isso. Beleza! Aí você começa a queimar fosfato. Mas tem que queimar mesmo, muito!!! Não é pra sair fazendo a primeira coisa que vem na sua cabeça!

Seja critico, daqueles bem sem vergonha, consigo mesmo. Criou uma história na sua cabeça. Ela te emocionou? Ótimo!!! Escreva tudo, todos os detalhes em um caderno. Agora escreva outra!
Escreveu mais uma, bem diferente, mas não ficou tão boa assim... A primeira estava melhor - É porquê você se apegou demais à primeira ideia. Vai lá tomar um banho, dorme, amanhã você escreve outra, vai!
Escreva uma história nova por dia. Explore bem seu repertório, sem preguiça. O que estou tentando passar aqui é que é muito difícil acertar logo de primeira. Se acontecer, ótimo, afinal, você já anotou toda a aventura num caderno, não terá problemas em retomá-la depois! Mas continue a procurar alternativas fazendo outras histórias. Todo esse exercício criativo irá ampliar a sua mente, te trará novas opções, mais recursos... Aí você pode, claro, retornar à primeira idéia e incrementá-la. Mudar isso ou aquilo... Tirar aquela personagem desgastada... Mudar o sexo do personagem principal, e assim por diante!

Uma ultima coisa: Quando for criar uma história, escreva-a completinha. Começo, meio e fim! 
Tem muita gente que começa uma aventura, vai lá e escreve a primeira parte. Aí deixa uns 10 pontos em aberto: O pai adotivo do herói é alcoólatra e foi abduzido por uma moça alienígena enquanto ela o seduzia e enchia a cara dele de pinga! Agora ela quer cortar o corpo dele e usar sua pele como disfarce. Enquanto isso, o nosso herói, Kayder, está lutando contra o alienígena chefão de fase, e tem a sua perna esmagada, e ...continua!
Fecha o caderno, desliga a luz e vai dormir! Não faça isso! Tenha, no mínimo, anotado tudo o que vai acontecer nas próximas partes. Você pode mudar tudo depois, se quiser, mas tenha anotado o rumo que os eventos terão que tomar, pra não se perder. Poutz, agora eu fiquei curioso com o que vai acontecer com o pai do herói!

Ah, e outra coisa... O zumbi na verdade pode correr porque ele virou zumbi devido à um ataque de um vírus alienígena que ainda está trabalhando em seu sangue... provavelmente outros poderes lhe serão dados dessa mutação alienígena ainda em ebulição em seu DNA!!!

domingo, 16 de setembro de 2012

Nuclear Boy Passo a Passo mais página de hoje!

Já estamos terminando a segunda semana de publicação da HQ do Nuclear Boy no Facebook!!!
Olha só esse passo a passo que eu fiz da página que publiquei hoje!
Tirei algumas fotos, espero que gostem!!!


Desenho no lápis, depois passei canetinha Flow Roller. Apaguei a borracha... escaneei, tal...



Fiz a pintura dos chapados!


Depois o trabalho os tons escuros... adoro essa parte!


A espada eu fiz diferente, pintando com o pincel, mesmo!


E or fim, aplicando as speedlines!!!


Prontinho!!!
Tá lá no face, acesse e curta toda a história por este link: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.359454354130326.84734.206060942803002

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012

Criando coisas...

Texto novo, dessa vez demorou um pouquinho pra ficar pronto porque eu tive que editar e enviar o  vídeo!


Criando coisas...

Deus criou tudo o que existe! Deus criou todo o universo, as coisas, os animais,... ah, e criou a gente também!!!
E nessa criação toda, Deus criou os seres humanos com a capacidade de criar coisas também! Ele não era um sujeito egoísta, como se pode perceber. E lá vão os humanos criando as suas coisas... primeiro, a roda, depois, um carro, depois um avião, depois uma nave espacial... podemos criar qualquer coisa que imaginarmos. Tá mas aí é que o bicho pega: você precisa imaginar.

O Homem-Aranha é legal, não é? O Batman também é maior da hora!!! Stan Lee e Bob Kaneusaram suas imaginações a mais de 5 décadas para criar esses super heróis. Eles, junto à mais um punhado de artistas visionários, criaram toda a base para se criar uma aventura de super-heróis - e essa base é exatamente a mesma até hoje! Eles criaram, á partir de modelos já existentes no romantismo e na literatura/dramaturgia em geral, o modelo de um super-herói básico. É isso aqui, ó - só precisa agora mudar nome, etnia, criar algum poder mais ou menos legal, um relacionamento pra ele... mas é mais ou menos isso, viu! Não é genial?

A uns 20 anos venho criando os meus personagens. È uma delícia, se eu fosse você tentava também. Afinal de contas, todos nós criamos coisas... Não importa se coisas boas ou fraquinhas, o que importa é criar! Aí vai do gosto - Se você gosta de super-herois com capa, bota alta, luva, símbolo no peito, máscara... Ou então tá, tira a máscara dele, tira a capa, coloca um capacete... Melhor ainda, ele vai usar terno e gravata... Não, vai ser uma moça, vai... Uma moça linda, que luta contra uns caras de dois metros de altura, com roupa colada no corpo... um maiô bem sensual, e... nossa, não parece fazer sentido isso...

Não se preocupe. Gosto é gosto. Se você gostar, com certeza encontrará outras pessoas que também irão curtir. Rob Liefeld é a maior prova disso! Afinal de contas, o padrãozinho do herói está lá só pra servir de ponto de partida, não é? Cabe à gente viajar bastante e criar uma coisa nova em cima da velha. Reciclar? Não sei, afinal super-herói não é lixo (embora alguns Hattersachem que é), eu prefiro a palavra atualizar o conceito. Taí! Os super-heróis precisam de uma atualização em seu conceito básico... Pense nisso na hora que você for criar o seu. O importante é você gostar do que está criando.

E outra coisa, pelo amor de Deus, hêim, não basta só dar nome, poderes e fazer uma fichinha. Um heróis só existe se sua história pode ser lida. É isso mesmo. Criar é dar vida, então nada mais justo que dar uma vida, um cenário, um amor, um desafio, uma aventura, um vilão salafrário, um porquê pro seu super-herói. É isso mesmo que você está entendendo, meu amigo. Vai ter que botar no papel. Contar a história dele. Pra fazer isso existem N meios possíveis, como por exemplo em um conto literário, uma história em quadrinhos, um filme, uma animação... N!

Esses dias apareceu um tal de kayder lá em casa! Meu filho tem quatro anos e adora brincar com seus bonequinhos. Ele chama de hominhos, hehehe. Ele pegou uns cinco bonecos, desmontou todo mundo e criou dois. Um do bem e um do mal. O Kayder é do bem, um robô que veio do espaço e tem poderes paranormais (!?!?) 
- Poderes paranormais, filho? Quais são os poderes dele? - eu precisava saber, afinal de contas, o que seria paranormal para uma criança de quatro anos. E pior, paranormalidade em um robô!?!?!
- Ué... Ele atira raios dos olhos, das mãos... e voa! Ele voa beeeeem alto!
- Ah, o Kayder faz tudo isso?
- É, ué! Ele veio do espaço pra salvar a amiguinha dele. Esse é o vilão, ó (ainda não tinha nome).
- E o Kayder vai salvar a amiguinha dele, filho?
- Algumas vezes, sim... outras vezes, não.
- É?? Mas então o que acontece quando ele não consegue salvar a amiguinha dele?
- Ai,ai,ai... ela morre, ué, você não está prestando atenção, papai...

É claro que pra uma criança a ideia de morte é diferente da nossa, mas tudo bem... não estamos discutindo morte aqui, e sim vida -  criar vida. O que vale desse dialogo é observarmos que até um menininho de 4 anos tem suas histórias pra contar e já cria seus personagens.

E você? Não seja egoísta, de ficar guardando as suas histórias só pra você! Seja o criador de seu universo. Coloque no papel conte suas aventuras para o mundo!

Obs.: Peço desculpas por colocar os nomes de Stan Lee, Bob Kane e Rob Liefeld no mesmo texto... Isso soa como heresia para alguns leitores, mas agora já foi... 

Por Marcos Gratão


Agora, os desenhos que nós fizemos neste dia:



Um grande abraço a todos e na semana que vem tem mais textos! Abraço!!!